- Oleuropeína - Azeite - OSTEOPOROSE
- Pirâmide Alimentos
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- VÍDEO Alberto Santos Almeida. ELE COLOCA SUAS EXPERIÊNCIAS APÓS TER RECEBIDO 5 DIAS DE VIDA. UMA COLOCAÇÃO SOBRE ALIMENTAÇÃO INTERESSANTE ...
Oleuropeína - Azeite
Guarde bem este nome: oleuropeína. A substância, encontrada no azeite de
oliva extravirgem, é a nova arma da nutrição para evitar e combater a
osteoporose, doença que acelera a perda de massa óssea.
O cálcio que se cuide, porque seu posto solitário de melhor companheiro do
esqueleto anda ameaçado. Calma, o mineral não vai perder seu lugar de
destaque como protetor dos ossos - muito longe disso. A questão é que a
ciência descobre fortes concorrentes para dividir com ele essa prestigiada
posição. É o caso da oleuropeína, presente no azeite de oliva. Um estudo da
Universidade de Córdoba, na Espanha, revela que esse tipo de polifenol
aumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam osso novinho em
folha. Consumi-la , portanto, traria imensas vantagens para manter o
arcabouço do corpo em pé ao longo da vida.
“O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente”, explica
o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de Traumatologia e
Ortopedia, em Brasília. Os osteoblastos ajudam justamente a realizar a
reconstrução. É como se fossem a massa corrida colocada na parede para
tapar os furos que aparecem com o tempo. Sem essas células, os buracos
ficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas. O
envelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração de
osteoblastos no organismo. Daí a importância da reposição desses
construtores, que recebem um belo reforço com a inclusão do azeite de oliva
extravirgem no dia a dia, a melhor fonte de oleuropeína. “Aos 30 anos nosso
corpo atinge a quantidade máxima de massa óssea e, a partir daí, começa a
perdê-la”, nota o ortopedista Gerson Bauer, do Hospital Alemão Oswaldo
Cruz, em São Paulo. Por isso é que se diz que a prevenção da osteoporose se
inicia muito antes da maturidade. “Essa doença se caracteriza pela
diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna os ossos mais
frágeis e propensos às fraturas”, arremata a nutricionista Clarisse
Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul. Com o azeite, no mínimo, esse processo destrutivo demora mais tempo
para ocorrer. E, se alguém quiser substituir sua fonte de oleuropeína de
vez em quando, saiba que existe mais uma opção. “A substância também é
fornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído”, diz Clarisse.
Não são apenas os ossos que se deliciam quando saboreamos um prato regado a
azeite. O coração também se beneficia, porque suas veias e artérias ficam
livres de entraves. “A gordura monoinsaturada, principal constituinte do
óleo, interfere nos receptores do fígado que captam o colesterol
circulante”, explica o cardiologista Daniel Magnoni, do Hospital do
Coração, em São Paulo. “Assim, há uma redução nas taxas da sua versão ruim,
bem como de sua quantidade total.” Já os compostos fenólicos do azeite
diminuem a oxidação do colesterol, processo crucial para a formação das
placas que obstruem as artérias e causam as doenças cardiovasculares. “Esse
poder se deve à sua intensa atividade antioxidante”, justifica a
cardiologista Paula Spirito, do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro.
“Esses compostos impedem que os radicais livres - moléculas que provocam
danos às células - oxidem o colesterol e contribuam com o aparecimento de
placas nos vasos.” A circunferência abdominal é outra que agradece o
consumo do azeite. É que o alimento ajuda a evitar a inflamação de uma área
do cérebro chamada hipotálamo. A inflamação é provocada por dietas ricas em
gorduras saturadas, presentes nas carnes e nos produtos de origem animal.
Como o hipotálamo é o órgão responsável pelo controle da fome e do gasto
energético, não é um exagero dizer que o óleo de oliva auxilia a manter a
harmonia na massa cinzenta e, assim, a afastar os quilos a mais. Além
disso, ele acelera a produção de um hormônio chamado GLP 1, que age no
cérebro aumentando a saciedade e reduzindo o apetite.
A oleuropeína - voltamos a falar dela - tem participação no pelotão
antiinflamatório. “Esse polifenol tem propriedades antioxidantes
significativas, inibe a agregação de plaquetas e reduz a formação de
moléculas inflamatórias em todo o corpo”, afirma a nutricionista Mércia
Mattos, da Faculdade de Medicina de Marília, no interior paulista. Tantas
propriedades se refletiriam em um menor risco de uma porção de males, entre
eles infartos e derrames. Por falar em proteção, vale destacar, ainda, que
esse antioxidante também resguarda as mitocôndrias, estruturas dentro das
células responsáveis pela obtenção de energia - dessa forma, fica mais
difícil uma célula se aposentar antes da hora.
Quando regamos o prato com azeite extravirgem, porém, não ganhamos apenas
boas doses de oleuropeína. O tempero é uma ótima fonte de vitamina E. “Esse
nutriente retarda o envelhecimento das células, diminuindo o risco de
tumores e doenças do coração”, aponta a nutricionista Soraia Abuchaim, do
Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul. O melhor é que,
para desfrutar de tudo isso, bastam 2 colheres por dia. Mas tem que ser do
tipo extravirgem, que concentra maiores teores da substância. De
preferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes - o azeite não
gosta de calor e, se for lançado ao fogo, perde grande parte de suas
qualidades. E só o sabor, nesse caso, não basta, certo?
Dra. Maria Dora Ruiz Temoche
Guarde bem este nome: oleuropeína. A substância, encontrada no azeite de
oliva extravirgem, é a nova arma da nutrição para evitar e combater a
osteoporose, doença que acelera a perda de massa óssea.
O cálcio que se cuide, porque seu posto solitário de melhor companheiro do
esqueleto anda ameaçado. Calma, o mineral não vai perder seu lugar de
destaque como protetor dos ossos - muito longe disso. A questão é que a
ciência descobre fortes concorrentes para dividir com ele essa prestigiada
posição. É o caso da oleuropeína, presente no azeite de oliva. Um estudo da
Universidade de Córdoba, na Espanha, revela que esse tipo de polifenol
aumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam osso novinho em
folha. Consumi-la , portanto, traria imensas vantagens para manter o
arcabouço do corpo em pé ao longo da vida.
“O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente”, explica
o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de Traumatologia e
Ortopedia, em Brasília. Os osteoblastos ajudam justamente a realizar a
reconstrução. É como se fossem a massa corrida colocada na parede para
tapar os furos que aparecem com o tempo. Sem essas células, os buracos
ficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas. O
envelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração de
osteoblastos no organismo. Daí a importância da reposição desses
construtores, que recebem um belo reforço com a inclusão do azeite de oliva
extravirgem no dia a dia, a melhor fonte de oleuropeína. “Aos 30 anos nosso
corpo atinge a quantidade máxima de massa óssea e, a partir daí, começa a
perdê-la”, nota o ortopedista Gerson Bauer, do Hospital Alemão Oswaldo
Cruz, em São Paulo. Por isso é que se diz que a prevenção da osteoporose se
inicia muito antes da maturidade. “Essa doença se caracteriza pela
diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna os ossos mais
frágeis e propensos às fraturas”, arremata a nutricionista Clarisse
Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul. Com o azeite, no mínimo, esse processo destrutivo demora mais tempo
para ocorrer. E, se alguém quiser substituir sua fonte de oleuropeína de
vez em quando, saiba que existe mais uma opção. “A substância também é
fornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído”, diz Clarisse.
Não são apenas os ossos que se deliciam quando saboreamos um prato regado a
azeite. O coração também se beneficia, porque suas veias e artérias ficam
livres de entraves. “A gordura monoinsaturada, principal constituinte do
óleo, interfere nos receptores do fígado que captam o colesterol
circulante”, explica o cardiologista Daniel Magnoni, do Hospital do
Coração, em São Paulo. “Assim, há uma redução nas taxas da sua versão ruim,
bem como de sua quantidade total.” Já os compostos fenólicos do azeite
diminuem a oxidação do colesterol, processo crucial para a formação das
placas que obstruem as artérias e causam as doenças cardiovasculares. “Esse
poder se deve à sua intensa atividade antioxidante”, justifica a
cardiologista Paula Spirito, do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro.
“Esses compostos impedem que os radicais livres - moléculas que provocam
danos às células - oxidem o colesterol e contribuam com o aparecimento de
placas nos vasos.” A circunferência abdominal é outra que agradece o
consumo do azeite. É que o alimento ajuda a evitar a inflamação de uma área
do cérebro chamada hipotálamo. A inflamação é provocada por dietas ricas em
gorduras saturadas, presentes nas carnes e nos produtos de origem animal.
Como o hipotálamo é o órgão responsável pelo controle da fome e do gasto
energético, não é um exagero dizer que o óleo de oliva auxilia a manter a
harmonia na massa cinzenta e, assim, a afastar os quilos a mais. Além
disso, ele acelera a produção de um hormônio chamado GLP 1, que age no
cérebro aumentando a saciedade e reduzindo o apetite.
A oleuropeína - voltamos a falar dela - tem participação no pelotão
antiinflamatório. “Esse polifenol tem propriedades antioxidantes
significativas, inibe a agregação de plaquetas e reduz a formação de
moléculas inflamatórias em todo o corpo”, afirma a nutricionista Mércia
Mattos, da Faculdade de Medicina de Marília, no interior paulista. Tantas
propriedades se refletiriam em um menor risco de uma porção de males, entre
eles infartos e derrames. Por falar em proteção, vale destacar, ainda, que
esse antioxidante também resguarda as mitocôndrias, estruturas dentro das
células responsáveis pela obtenção de energia - dessa forma, fica mais
difícil uma célula se aposentar antes da hora.
Quando regamos o prato com azeite extravirgem, porém, não ganhamos apenas
boas doses de oleuropeína. O tempero é uma ótima fonte de vitamina E. “Esse
nutriente retarda o envelhecimento das células, diminuindo o risco de
tumores e doenças do coração”, aponta a nutricionista Soraia Abuchaim, do
Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul. O melhor é que,
para desfrutar de tudo isso, bastam 2 colheres por dia. Mas tem que ser do
tipo extravirgem, que concentra maiores teores da substância. De
preferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes - o azeite não
gosta de calor e, se for lançado ao fogo, perde grande parte de suas
qualidades. E só o sabor, nesse caso, não basta, certo?
Dra. Maria Dora Ruiz Temoche
Harvard apresenta nova pirâmide dos alimentos
Exercício físico e café são novas sugestões
2012-01-17
Roda dos alimentos atualizada em prato.
O Departamento de Nutrição da Universidade de Harvard propôs substituir a pirâmide ou roda dos alimentos, apresentando a figura de um prato que mostre quantidades aconselháveis e incluindo exercício físico e corrigem as alegas falhas do guia alimentar My Plate, sugerido pelo departamento da agricultura norte-americano. Os especialistas dizem que esta sugestão "é baseada em investigação mais atual, sem interesses da indústria nem pressões políticas e, para além disso, dá recomendações mais específicas e precisas".
O novo guia de alimentação aventa ser mais informativo e intuitivo do que o modelo piramidal, já que as proporções dos alimentos a ingerir são mais explícitas. A proposta é encher metade do prato com fruta e legumes, um dos quartos restantes é para cereais e o outro é reservado a proteínas (recomendando peixe, aves, feijão e nozes), mas inclui ainda óleos vegetais e um copo de água, que pode também ser substituído por uma chávena de café ou chá (limitando para crianças), sumos e alerta para não exagerar no leite.
O novo guia de alimentação aventa ser mais informativo e intuitivo do que o modelo piramidal, já que as proporções dos alimentos a ingerir são mais explícitas. A proposta é encher metade do prato com fruta e legumes, um dos quartos restantes é para cereais e o outro é reservado a proteínas (recomendando peixe, aves, feijão e nozes), mas inclui ainda óleos vegetais e um copo de água, que pode também ser substituído por uma chávena de café ou chá (limitando para crianças), sumos e alerta para não exagerar no leite.
Quanto a óleos, o esquema em forma de prato refere o azeite e outros óleos vegetais, mas avisa para limitar gorduras como a manteiga. Esta nova pequena roda dos alimentos inclui ainda o exercício físico, um sector que até agora nunca tinha sido abordado. A sugestão principal deste esquema alimentar é ter um “prato colorido” e variado.
Alguns especialistas criticam de forma negativa o "My Plate" por parecer ser mais a favor de ir buscar proteína à carne vermelha do que ao peixe.
Alguns especialistas criticam de forma negativa o "My Plate" por parecer ser mais a favor de ir buscar proteína à carne vermelha do que ao peixe.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52599&op=all
Alberto Santos Almeida, Técnico de Medicinas Alternativas, TVI (26.12.2011)
NESTE VÍDEO ELE COLOCA SUAS EXPERIÊNCIAS APÓS TER RECEBIDO 5 DIAS DE VIDA. UMA COLOCAÇÃO SOBRE ALIMENTAÇÃO INTERESSANTE ...