– começando pela gordura hidrogenada.
- A soja contém altas quantidades de várias toxinas químicas que não são destruídas com o cozimento.
- o leite de soja é rico em alumínio.
- a soja contém altos níveis de ácido fítico, que bloqueia a absorção de minerais essenciais no trato digestivo.
- um bebê alimentado com leite de soja recebe estrogênio equivalente a cinco pílulas anticoncepcionais por dia, segundo Mike Fitzpatrick.
- Perguntas e respostas sobre a soja
- Um excelente relatório ilustrando os perigos e equívocos mais comuns quanto à soja.
- entrevista com Sonia Hirsch sobre a soja
- O que
faz uma fruta apodrecer
- O açúcar. "apodrecer"
por dentro: isso ocorre devido à contaminação por um tipo de fungo - -Excesso
de FERRO penetra na fruta sem deixar sinais na casca, e começa a se nutrir
da fruta de dentro para fora. Esse fungo produz uma micotoxina que, se
consumida com certa frequência, ainda que em doses pequenas, comprovadamente
causa câncer.
Por Daniel Galiléia
Da Efe
As gorduras hidrogenadas ou trans, usadas em alimentos processados como doces e frituras industriais, margarinas, bolos e bolachas tipo "cookie" e "cracker" , são para a saúde "lobos em pele de cordeiro", atuando como gorduras saturadas dentro do organismo que se tornam um um dos maiores inimigos nutricionais para a saúde.
Em uma análise de quatro estudos com quase 140 mil pessoas, publicada pelo "The New England Journal of Medicine", ficou comprovado que se a energia recebida por uma pessoa da ingestão de gorduras aumentasse em 2% e este aumento viesse de gorduras 'trans', seu risco de sofrer uma doença cardiovascular poderia aumentar em 23%.
Segundo outras pesquisas realizadas nos últimos anos, as gorduras trans não só diminuem o bom colesterol (HDL) e aumentam o ruim (LDL), mas promovem a inflamação dos tecidos, principalmente nas pessoas com obesidade, e elevam a incidência de diabetes.
Apesar dos riscos que significam para a saúde, as gorduras trans não só não estão proibidas, como é muito difícil de serem evitadas, já que seu nome não está impresso em praticamente nenhum dos rótulos nutricionais que acompanham a maioria dos alimentos.
Muitas pessoas sabem que devem limitar o consumo de gorduras trans, mas poucos têm conhecimento de quais alimentos as contêm e deveriam ser evitados ou controlados, de acordo a um estudo realizado nos Estados Unidos, e cujos resultados podem ser aplicados em muitos países do mundo.
A soja contém altas quantidades de várias toxinas químicas que não são destruídas com o cozimento.
São:
- fitatos, que bloqueiam a absorção de minerais pelo corpo
-inibidores de enzimas, que atrapalham ou impossibilitam a digestão de proteínas
- hemaglutinas, que fazem as células vermelhas do sangue se aglutinarem, inibindo a absorção de oxigênio e o crescimento.
-altos níveis dos fitoestrógenos (também conhecidos como isoflavonas) genisteína e daidzeína, que emulam e às vezes bloqueiam o hormônio estrógeno.
Além do mais, o leite de soja é rico em alumínio. Isto porque sua proteína passa por processos de acidificação em tanques de alumínio para ser isolada.
Os japoneses não consomem tanta soja; um estudo de 1998 mostrou que um homem japonês típico ingere cerca de 8 g (2 colheres de sopa) por dia, nada semelhante aos 220 g que um ocidental consumiria.
Eles comem menos carnes gordurosas, mais peixe e vegetais e menos comidas processadas e enlatadas do que numa dieta ocidental típica.
A soja se tornou a carne e o leite dos vegetarianos, a maior fonte de proteína de sua dieta. Mas comer soja na verdade coloca os vegetarianos em sério risco de deficiências minerais, incluindo cálcio, cobre, ferro, magnésio e especialmente zinco. Segundo o dr. Mike Fitzpatrick, bioquímico da Nova Zelândia que mantém um website de informações sobre a soja (http://www.soyonlineservice.co.nz)
Isso ocorre porque a soja contém altos níveis de ácido fítico, que bloqueia a absorção de minerais essenciais no trato digestivo.
Para reduzir os efeitos de uma dieta rica em fitato você precisaria comer, como os japoneses, bastante carne ou peixe com pedacinhos de soja fermentada.
Sua
reputação de agir contra o câncer, baixar o colesterol e combater a osteoporose
é baseada em má ciência e marketing superlativo da poderosa indústria da soja.
A soja pode afetar a tireoide?
Já se sabe há anos que os fitoestrógenos da soja deprimem a função da tireoide. No Japão, pesquisa de 1991 mostrou que 30 g de soja por dia resultam num grande aumento de hormônio estimulante da tireoide. Isso pode causar bócio, hipotiroidismo e doença autoimune da tireoide (síndrome de Hashimoto).
Estou grávida. Devo evitar a soja?
Provavelmente, e especialmente se você for vegetariana. Um novo estudo sobre bebês nascidos de mães vegetarianas mostrou que os meninos têm um risco cinco vezes maior de hypospadia, um defeito congênito do pênis.
Os pesquisadores sugerem que isso se deve à maior exposição a comidas ricas em fitoestrógenos, especialmente soja.
Níveis impróprios de hormônios como os causados por um alto consumo de soja durante as 12 primeiras semanas de gravidez também pode prejudicar o desenvolvimento cerebral do feto.
Mas certamente posso alimentar meu bebê com fórmula à base de soja, não? Deve ser seguro: está disponível em todos os supermercados e farmácias.
"Bebês alimentados com soja estão servindo de cobaias numa experiência enorme, sem controle ou monitoração", disse Daniel Sheehan, diretor do Centro Nacional de pesquisa Toxicológica do FDA (USA), em 1998.
A única comida de um recém-nascido é o leite que ele toma: um bebê alimentado com leite de soja recebe estrogênio equivalente a cinco pílulas anticoncepcionais por dia, segundo Mike Fitzpatrick.
Os níveis de isoflavona desses bebês são 13.000 a 22.000 vezes mais altos que nos bebês não alimentados com soja.
Como resultado dessa sobrecarga de fitoestrógenos, bebês alimentados com soja têm risco dobrado de desenvolver anomalias da tireoide, incluindo bócio e tireoidite autoimune.
Os meninos podem ter o amadurecimento físico retardado, e as meninas podem entrar na puberdade muito cedo (1% das meninas atualmente mostram sinais de puberdade, como desenvolvimento dos seios e pelos púbicos, antes dos três anos de idade), além de infertilidade.
Os pesquisadores também sugerem que diabetes, mudanças no sistema nervoso central, comportamento emocional oscilante, asma, problemas imunológicos, insuficiência pituitária e síndrome do cólon irritável podem ser causados pelo alto consumo de fitoestrógenos na infância.
No ano passado, componentes da soja também foram implicados no desenvolvimento da leucemia infantil.
A soja pode ajudar no câncer de próstata?
Há pessoas que acreditam nisso. Michael Milken consome 40 g de proteína de soja todos os dias com essa esperança. A ciência é menos conclusiva - um estudo recente sobre nipo-americanos vivendo no Hawaii mostra que homens que comeram duas ou mais porções de tofu por semana durante a meia idade não só tiveram envelhecimento cerebral acelerado, e mais do dobro de incidência de Alzheimer e demência, como também pareciam cinco anos mais velhos do que os que não comiam.
Minha mãe morreu de câncer no seio e eu fui aconselhada tanto pela medicina convencional quanto pela alternativa a aumentar minha ingestão de soja para me proteger da doença. Isso acontece?
A evidência é altamente inconclusiva. Em "The Brest Cancer Protection Diet", publicado no ano passado, o dr Bob Arnot afirma que comer entre 35 g e 60 g de proteína de soja diariamente protege contra o câncer do seio porque aumenta a presença de genisteína, que é um bloqueador do estrogênio.
Mas isto ignora a evidência contrária: em 1966, pesquisas mostraram que mulheres que comiam soja tiveram aumentada a incidência de hiperplasia epitelial, uma condição que pressagia a malignidade.
Em 1997, a genisteína na dieta mostrou estimular as células do seio humano a entrar no ciclo das células cancerosas.
Em resultado, os pesquisadores aconselharam as mulheres a não comer produtos da soja para evitar o câncer de seio.
Mas a soja previne a osteoporose, fragilidade óssea que afeta particularmente as mulheres após a menopausa?
Não. Na verdade, a soja bloqueia o cálcio e causa deficiência em vitamina D - e ambos são necessários para ossos fortes, dizem as nutricionistas e especialistas em soja Sally Fallon e Mary G Enig.
Existe algum tipo de produto de soja que eu possa comer em segurança?
Sim. Produtos fermentados da soja. O longo processo de fermentação neutraliza os efeitos das toxinas naturais da soja.
É possível evitar a soja?
É difícil. Você pode parar de ingerir produtos óbvios como leite de soja, mas ela também pode ser encontrada em cereais matinais, sorvete, hambúrgueres, lasanha e toda sorte de coisinhas assadas como bolos, biscoitos, tortillas, pão. Leia os rótulos cuidadosamente e coma comidas orgânicas sempre que for possível.
Por último: o lobby pró-soja sempre diz que, nos Estados Unidos, um quarto da população foi alimentado com fórmula infantil de soja durante 30 a 40 anos, sem problemas adversos de saúde. Então, por que eu deveria me preocupar?
Os cientistas estão apenas começando a pesquisar e entender os efeitos nocivos a longo prazo que podem ser causados pelo consumo de grandes quantidades de soja. Como escrevem Fallon e Enig: "A indústria soube por muitos anos que a soja contém muitas toxinas.
Primeiro disse ao público que as toxinas eram removidas pelo processamento. Depois alegaram que essas substâncias eram benéficas." Parece que há uma grande batalha pela frente.
O original deste artigo foi republicado por www.mercola.com, site do médico Joseph Mercola, que faz o seguinte comentário: "Um excelente relatório ilustrando os perigos e equívocos mais comuns quanto à soja.
Para mais informações, visite
http://www.soyonlineservice.co.nz
http://www.westonaprice.org
http://www.nexusmagazine.com/
http://www.brain.com/
The Trouble With Tofu: Soy and the Brain
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Soja - a história não é bem assim, por Alexandre Feldman
O LADO MARAVILHOSO DA SOJA
entrevista com Sonia Hirsch*
* pesquisadora, jornalista e escritora especializada em promoção da saúde
Sonia Hirsch, você agora é contra a soja?
Nunca fui a favor, a não ser nas formas fermentadas: misso, shoyu, tempê, natô. Já no meu primeiro livro, Prato feito, que é de 1983, aviso que a soja não deve ser consumida como feijão.
Mas seus livros dão muitas receitas de tofu.
Tofu é bom de vez em quando, porque parte da acidez da soja sai no soro. O tofu é feito de leite de soja talhado. Funciona muito bem para substituir o queijo quando a gente está querendo parar de comer laticínios, mas não dá para abusar. O mundinho natural e macrô adora, mas eu mesma como pouco, porque minha pele não gosta.
Mas afinal, por que você está revoltada com a soja?
Estou revoltada com o uso que estão fazendo dela. Porque o consumo liberal de soja é muito prejudicial à saúde, tanto em forma de comida e bebida quanto em fórmulas farmacêuticas para suplementação hormonal.
Prejudicial, como assim? A soja não é o tesouro da Ásia?
O cultivo da soja na Ásia é muito antigo, tanto que ela é um dos cinco grãos sagrados dos chineses, junto com arroz, trigo, cevada e painço; mas não para fins alimentares. Seu dom é agrícola. Por ser muito rica em proteínas, a soja, que é uma leguminosa como todos os feijões, é também muito rica em nitrogênio, elemento essencial para a fertilidade do solo. Plantar a soja entre as outras culturas e cortá-la quando as favas de feijão se formam, deixando-a apodrecer no solo, traz o maior benefício para a lavoura. Sem ela a terra se esgotaria. Como alimento, porém, ela tem inúmeros inconvenientes. Como todos os feijões, mas muito mais acentuados.
Os feijões são inconvenientes?
Hipócrates já dizia que os feijões são tão ricos em nutrientes que poderíamos viver só deles - se não fossem tão tóxicos. Por isso, recomendava comer os feijões em pequena quantidade e sempre acompanhados por algum cereal, para equilibrá-los. A uma pessoa doente, Hipócrates proibia os feijões. O dr. Barcellos, médico, em sua dieta contra o câncer e todas as alergias, proíbe os feijões todos. Inclusive o amendoim e os feijões verdes, como a vagem, a ervilha fresca, o petit-pois. Aponta como problema a qualidade extremamente ácida e tóxica das proteínas dos feijões. E realmente, se você pára de comer feijão as indisposições melhoram. Feijão é coisa para gente saudável!
Mas e a soja?
Então, a soja é o mais protéico de todos os feijões, por isso o mais tóxico. Hoje existem muitos estudos esclarecendo vários pontos. Um: a soja contém altos níveis de ácido fítico, ou fitatos, que reduzem a assimilação de cálcio, magnésio, cobre, ferro e zinco em adultos e crianças, prejudicando a saúde e o crescimento. E os métodos convencionais, como deixar de molho, germinar os grãos ou cozinhar longamente em fogo baixo, não neutralizam o ácido fítico da soja; somente a fermentação tem esse poder. Dois: a soja contém inibidores de tripsina que interferem na digestão das proteínas e podem causar distúrbios pancreáticos e retardo no crescimento. Três: desde 1953 é conhecido o impacto negativo das isoflavonas sobre a saúde humana. A esse respeito, você encontra uma lista de 150 estudos científicos que não podem ser ignorados em www.westonaprice.org/soy/dangersisoflavones.html#studies .
Mas as isoflavonas não são fitoestrógenos, bons para reposição hormonal?
Os fitoestrógenos da soja atrapalham as funções endócrinas, têm o potencial de causar infertilidade e de promover câncer de seio em mulheres adultas. São poderosos agentes inibidores da tireoide, causando hipotiroidismo e podendo provocar câncer de tireoide.
Nesse caso, as mulheres japonesas, que consomem tanta soja, não deveriam estar mal de saúde?
Pra começar, elas não consomem tanta soja; vivem muito mais de arroz, algas marinhas, vegetais, peixes e frutos do mar. Da soja usam basicamente misso, que é a massa fermentada e salgada de soja; shoyu ou tamari, que são molhos fermentados de soja; e nattô, que é o próprio feijão de soja fermentado, com gosto e sabor fortíssimos. Aqui, ao contrário, as pessoas estão usando qualquer coisa de soja achando que é bom - leite de soja, tofu, proteína de soja, extratos de soja. Uma japonesa obtém da soja uma média de 10 mg de isoflavonas por dia. As brasileiras estão ingerindo por dia 150 mg de isoflavonas (genisteína, genistina, daidzaína) em cápsulas, ou seja, dez vezes mais do que a média das japoneses consome.
Mas elas têm menos câncer de seios e ovários.
Sim, mas é porque a alimentação delas, como um todo, é menos rica em estrogênio e seus análogos do que a dieta ocidental, abundante demais em leite, laticínios, carne vermelha, frango e ovos, todos conectadíssimos ao surgimento de doenças crônicas e degenerativas.
E os milhões de crianças que se alimentam de leite de soja, correm algum risco?
Vários. Um deles é o desenvolvimento de distúrbios na tireoide. Não sei se você notou que há uma epidemia de problemas na tireoide hoje em dia. De onde vem isso? Do stress, mas também da alimentação. Um estudo mostra que bastam 30 g de tofu por dia, durante um mês, para causar problemas na tireoide.
Um ponto positivo parece ser a presença de uma forma de vitamina B12 na soja...
A vitamina B12 só existe nos organismos animais. A gente produz B12 dentro do corpo. Nos vegetais você a encontra em uma ou outra microalga, ou então em forma análoga. Acontece que os análogos da vitamina B12 que a soja contém não são absorvidos e ainda aumentam a necessidade de B12 no organismo. Pior: comidas à base de soja aumentam também a necessidade de vitamina D.
E a proteína da soja, serve para alguma coisa?
Não entendo por que alguém vai querer uma proteína tão desnaturada, já que é processada em alta temperatura até virar proteína isolada de soja, proteína vegetal texturizada. O processamento da proteína de soja resulta na formação da tóxica lisinoalanina e das altamente carcinogênicas nitrosaminas. Fora um conteúdo extra de alumínio em grande quantidade - e o alumínio é tóxico para o sistema nervoso, para os rins, para a medula óssea...
Você tem mais algum horror pra contar sobre a soja?
Só mais um: o ácido glutâmico livre, MSG, GMS, glutamato monossódico ou simplesmente glutamato de sódio, é uma poderosa neurotoxina formada naturalmente durante o processamento da soja. Estimula a tal ponto nossos receptores de sabor no cérebro que pode matar neurônios.
São documentados os casos de morte súbita por excitotoxinas, outro apelido dessas neurotoxinas, entre as quais se inclui o aspartame. Ainda assim, esse derivado da soja está espalhado por inúmeros produtos industrializados (bem como o aspartame). E nos próprios alimentos à base de soja, mais glutamato é adicionado para realçar o sabor sem que seja preciso avisar no rótulo, já que se trata de um derivado "natural" da soja, então a lei dispensa.
São documentados os casos de morte súbita por excitotoxinas, outro apelido dessas neurotoxinas, entre as quais se inclui o aspartame. Ainda assim, esse derivado da soja está espalhado por inúmeros produtos industrializados (bem como o aspartame). E nos próprios alimentos à base de soja, mais glutamato é adicionado para realçar o sabor sem que seja preciso avisar no rótulo, já que se trata de um derivado "natural" da soja, então a lei dispensa.
Como se pode evitar o consumo de glutamato?
Lendo os rótulos, evitando produtos industrializados, preferindo comer o que está ainda na sua forma natural. E, num restaurante japonês, pedindo missoshiro sem ajinomoto, que é o próprio glutamato. Eles tentam recusar, porque a sopa de misso já está pronta, mas você repete com firmeza e eles preparam outra na hora. Não existe nada mais fácil, saudável e nutritivo do que uma missoshiro: o lado maravilhoso da soja.
Olá, sou engenheira de alimentos e gostaria de fazer 3 comentários...
1- sobre a maçã "apodrecer" por dentro: isso ocorre devido à contaminação por um tipo de fungo que penetra na fruta sem deixar sinais na casca, e começa a se nutrir da fruta de dentro para fora. Esse fungo produz uma micotoxina que, se consumida com certa frequência, ainda que em doses pequenas, comprovadamente causa câncer. É necessário irradiar para matar o fungo? Não. A contaminação ocorre devido a más práticas durante a colheita e o armazenamento da fruta. Aliás, uma vez contaminada, não adianta matar o fungo, porque a toxina é termorresistente (normalmente moléculas estáveis a tratamentos térmicos também o são à radiação - ambos são tratamentos que fornecem energia para destruir ou inativar moléculas). Isso é um problemaço na índústria de sucos, por exemplo, que normalmente recebe as maçãs "mais feinhas" - que são rejeitadas pelo consumidor. PORTANTO, as boas práticas na colheita e no armazenamento dos frutos são A ÚNICA GARANTIA de alimento saudável - não existe processo milagroso que vai salvar alimento ruim. Meu conselho - descasque e inspecione a maçã antes de comer: se tiver manchinhas escuras ou buracos esquisitos, rejeite.
2- A fruta não está morta porque foi colhida!!! Quem estudou bioquímica de alimentos sabe - frutos e grãos colhidos têm metabolismo - é isso que faz a semente brotar e o fruto amadurecer. Este metabolismo gera calor e isso é levado em conta em projetos de silos, câmaras frias e containers para transporte e armazenamento destes alimentos.
3- TODO e qualquer processo que se aplique em um alimento altera suas propriedades nutricionais (inclusive cozinhar, assar ou congelar em casa). Isso nem sempre significa perda - a soja e o feijão, por exemplo, precisam ser muito bem cozidos para eliminar substâncias que têm efeitos anti-nutricionais (ou seja - que impedem a boa digestão ou absorção de outros nutrientes). No caso da irradiação ou pasteurização, sim, existem perdas, e sim, é melhor consumir o alimento "in natura", se isso é possível (e seguro) nos dias corridos de hoje, e para a grande maioria da população é uma outra discussão. O consumidor tem o direito de ser informado sobre o que está comprando para poder escolher. Eu, por exemplo, não compro leite "direto da fazenda", sem pasteurização, já comprei, mas hoje não confio mais. Perco em termos nutricionais? Sim, mas não morro de diarreia por contaminação com Salmonela.
Enfim, Sônia, acho que você tem muita razão no que diz... e é muito bom que existam pessoas como você, que lutam por um ideal da de uma alimentação mais saudável... quem trabalha com processamento de alimentos seriamente sabe de tudo isso que postei aqui, e tenta, ao menos, tornar o alimento mais seguro, mais prático, viável para a população, causando o mínimo de dano possível...
Abraços,
Marcela S. Gandara
Eng. de alimentos
UNICAMP
1- sobre a maçã "apodrecer" por dentro: isso ocorre devido à contaminação por um tipo de fungo que penetra na fruta sem deixar sinais na casca, e começa a se nutrir da fruta de dentro para fora. Esse fungo produz uma micotoxina que, se consumida com certa frequência, ainda que em doses pequenas, comprovadamente causa câncer. É necessário irradiar para matar o fungo? Não. A contaminação ocorre devido a más práticas durante a colheita e o armazenamento da fruta. Aliás, uma vez contaminada, não adianta matar o fungo, porque a toxina é termorresistente (normalmente moléculas estáveis a tratamentos térmicos também o são à radiação - ambos são tratamentos que fornecem energia para destruir ou inativar moléculas). Isso é um problemaço na índústria de sucos, por exemplo, que normalmente recebe as maçãs "mais feinhas" - que são rejeitadas pelo consumidor. PORTANTO, as boas práticas na colheita e no armazenamento dos frutos são A ÚNICA GARANTIA de alimento saudável - não existe processo milagroso que vai salvar alimento ruim. Meu conselho - descasque e inspecione a maçã antes de comer: se tiver manchinhas escuras ou buracos esquisitos, rejeite.
2- A fruta não está morta porque foi colhida!!! Quem estudou bioquímica de alimentos sabe - frutos e grãos colhidos têm metabolismo - é isso que faz a semente brotar e o fruto amadurecer. Este metabolismo gera calor e isso é levado em conta em projetos de silos, câmaras frias e containers para transporte e armazenamento destes alimentos.
3- TODO e qualquer processo que se aplique em um alimento altera suas propriedades nutricionais (inclusive cozinhar, assar ou congelar em casa). Isso nem sempre significa perda - a soja e o feijão, por exemplo, precisam ser muito bem cozidos para eliminar substâncias que têm efeitos anti-nutricionais (ou seja - que impedem a boa digestão ou absorção de outros nutrientes). No caso da irradiação ou pasteurização, sim, existem perdas, e sim, é melhor consumir o alimento "in natura", se isso é possível (e seguro) nos dias corridos de hoje, e para a grande maioria da população é uma outra discussão. O consumidor tem o direito de ser informado sobre o que está comprando para poder escolher. Eu, por exemplo, não compro leite "direto da fazenda", sem pasteurização, já comprei, mas hoje não confio mais. Perco em termos nutricionais? Sim, mas não morro de diarreia por contaminação com Salmonela.
Enfim, Sônia, acho que você tem muita razão no que diz... e é muito bom que existam pessoas como você, que lutam por um ideal da de uma alimentação mais saudável... quem trabalha com processamento de alimentos seriamente sabe de tudo isso que postei aqui, e tenta, ao menos, tornar o alimento mais seguro, mais prático, viável para a população, causando o mínimo de dano possível...
Abraços,
Marcela S. Gandara
Eng. de alimentos
UNICAMP
Açúcar X Saúde -
:: Conceição Trucom ::
Falando, escrevendo, dando dicas e receitas da Alimentação Desintoxicante ou sobre o poder terapêutico do Limão, sempre surgem pessoas perguntando: posso colocar açúcar no meu suco desintoxicante? Posso tomar o limão com açúcar? Posso usar mel? Posso usar adoçantes?
Enfim, mesmo tendo como ponto de interesse a desintoxicação e um tratamento de saúde, as pessoas insistem em adoçar a sua grande oportunidade de cura. Vejamos o quanto de in-sano (não saudável) existe nesta necessidade.
Até cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária. Os povos antigos e civilizações passadas não conheciam este famoso aditivo doce. O mel era usado eventualmente, mais como remédio. Como remédio!
Este processo histórico prova que o açúcar é desnecessário como alimento. Foi só a partir dos dois últimos séculos que o açúcar começou a ser produzido em larga escala e ser consumido de forma cada vez mais intensa. Cada vez mais purificado, o açúcar de cana (ou beterraba) se transformou em sacarose branca. Um pó branco.
Hoje somos uma civilização consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar. O açúcar refinado é o resultado de um processamento físico-químico que extrai da garapa a sacarose purificada e anidra, usando e adicionando produtos químicos como clarificantes, antiumectantes e agentes de moagem. Aditivos químicos, sintéticos, muitas vezes cancerígenos e/ou danosos à saúde.
O açúcar refinado deve ser considerado como um produto quimicamente ativo, pois se trata de uma substância resultante de um processo de purificação, um concentrado. Do xarope inicial, além de evaporado, são retiradas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas, impurezas etc. O produto final é a sacarose concentrada a mais de 90%, um carboidrato de elevado poder calórico e de liberação de glicose no sangue. Um alimento vazio de nutrientes, ao contrário, rico em aditivos e resíduos de um processo físico-químico, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um não alimento, zero de energia vital, portanto, como na classificação do livro do Dr. Soleil – Você sabe se desintoxicar? - um alimento biocídico (bio = vida + cídico = que mata).
O corpo humano não necessita de açúcar refinado. O que ele realmente necessita é de glicose, ou seja, o tijolo básico dos carboidratos. Mas essa glicose pode ser facilmente obtida a partir de uma alimentação balanceada, onde frutas, cereais integrais, legumes e hortaliças são consumidas diariamente. Ao contrário do que dietas como a do Dr. Atkins e a de South Beach preconizam (quando evitam o consumo de carboidratos), a glicose é o principal combustível de ser humano, portanto é muito importante para o seu pleno metabolismo, quando gera energia de crescimento, regeneração, movimento, pensamento e manutenção. Assim, consumida da forma correta, de fontes naturais, que inclusive o organismo precisa digerir para obtê-la, existem tempos e condições que só fortalecem e favorecem o organismo.
Mas, o slogan afirma: "açúcar é energia".
Entretanto, esta é uma citação enganosa, pois na verdade, o correto seria dizer que: "açúcar é uma injeção de glicose na veia, ou seja, superabundância de energia química concentrada.
E aí reside o problema: açúcar refinado é sempre excesso de energia, acima das necessidades reais. E, uma vez ingerido, para onde vai este excesso?
• Depósito de gordura corporal nas vísceras, órgãos, sistemas...
• Maior demanda de energia metabólica (estresse metabólico) para contornar as desarmonias energéticas geradas;
• Envelhecimento precoce, pois a célula só usa o que necessita, todo o resto passa a ser um "estorvo" metabólico;
• Estímulo excessivo do pâncreas;
• Depressão do sistema imunológico, incluindo problemas como doenças repetitivas; • Desmineralização orgânica, incluindo problemas de anemia, dentes e ossos; • Subnutrição pela depressão de enzimas digestivas, portanto pobre aproveitamento e fixação de nutrientes e;
• Problemas digestivos, gases, constipações, etc.
Ao se consumir um produto extremamente concentrado, isolado, será exigido do organismo uma compensação química. Ou seja, serão sequestrados cálcio e magnésio do metabolismo e das reservas. Então, indiretamente, o açúcar "rouba" do organismo depósitos destes minerais, e esta carência de cálcio, magnésio e ferro aumenta quanto maior a ingestão de açúcar. Podemos afirmar então que o açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante, um agente de desarmonização metabólica. Açúcar não é "alimento", mas um "antinutriente".
Lembramos que no consagrado livro de Willian Dufty - Sugar Blues - ele considera o açúcar como uma "droga doce e viciante que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização".
E o pior, seus efeitos são como o de uma verdadeira droga, lentos, acumulativos e insidiosos, vão minando a saúde dia após dia, ano após ano.
Importante lembrar que todo alimento classificado como carboidrato ou energético, que são os cereais e suas farinhas, as frutas, os legumes e as verduras, são assim denominados porque se transformam em glicose durante seu processo digestivo. Também, uma pequena parte das carnes e até mesmo das sementes se converte em glicose.
Portanto, numa alimentação balanceada e consciente, esta é a rota energética natural de mantemos as necessidades bioquímicas do corpo. Isso explica por que povos antigos não necessitavam de açúcar extra.
Assim, se levarmos em conta que não necessitamos de açúcar extra, tudo o que se consome de açúcar nestes três últimos séculos é excessivo, exagerado, muito além do que o organismo necessita.
Vamos ao bom senso? O mais importante é fazer com que cada indivíduo entenda que a alimentação natural, sem aditivos doces, contém quantidades suficientes de glicose e energia. Não são necessários aditivos adoçantes nem açúcar.
Já que o açúcar refinado existe e é impossível negar seus prazeres, vamos ao bom senso, à criatividade, ao adaptar-se? Nestes tempos de modernidade e high tech, ingerimos muito mais "energia" do que o necessário. Principalmente porque a humanidade está muito menos física, ao contrário, mais sedentária.
E, como estamos falando de uma droga, quem consome muito açúcar torna-se um dependente orgânico, e quanto mais intoxicado, mais deseja açúcar, mais sedentário, porque tende a ter menos força física, emocional e mental. Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, e acreditam que não podem fazer nada sem consumir um pouco de doce.
O Brasil, um dos maiores produtores de açúcar do mundo, tem um problema cultural, pois sua economia iniciou-se pelo cultivo da cana. Infelizmente, o brasileiro consome cerca de 200 gramas de açúcar/dia. Por extensão são cerca de 6 quilos/mês ou 72 quilos/ano.
Portanto, a cada 13 anos a pessoa consome 1 tonelada de açúcar. Então um cidadão brasileiro de 40 anos já fez passar pelo seu organismo algo como 3 toneladas de açúcar.
Referência: "Relatório Orion" - Dr. Márcio Bontempo - L&PM Editores.
REFRIGERANTES:
Segundo pesquisas os refrigerantes contém muito fósforo. E para o organismo ajustar essa dosagem ele se utiliza do cácio. Falta de cálcio = aumento da osteoporose.
Enfim, mesmo tendo como ponto de interesse a desintoxicação e um tratamento de saúde, as pessoas insistem em adoçar a sua grande oportunidade de cura. Vejamos o quanto de in-sano (não saudável) existe nesta necessidade.
Até cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua dieta ordinária. Os povos antigos e civilizações passadas não conheciam este famoso aditivo doce. O mel era usado eventualmente, mais como remédio. Como remédio!
Este processo histórico prova que o açúcar é desnecessário como alimento. Foi só a partir dos dois últimos séculos que o açúcar começou a ser produzido em larga escala e ser consumido de forma cada vez mais intensa. Cada vez mais purificado, o açúcar de cana (ou beterraba) se transformou em sacarose branca. Um pó branco.
Hoje somos uma civilização consumidora de milhares de toneladas diárias de açúcar. O açúcar refinado é o resultado de um processamento físico-químico que extrai da garapa a sacarose purificada e anidra, usando e adicionando produtos químicos como clarificantes, antiumectantes e agentes de moagem. Aditivos químicos, sintéticos, muitas vezes cancerígenos e/ou danosos à saúde.
O açúcar refinado deve ser considerado como um produto quimicamente ativo, pois se trata de uma substância resultante de um processo de purificação, um concentrado. Do xarope inicial, além de evaporado, são retiradas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas, impurezas etc. O produto final é a sacarose concentrada a mais de 90%, um carboidrato de elevado poder calórico e de liberação de glicose no sangue. Um alimento vazio de nutrientes, ao contrário, rico em aditivos e resíduos de um processo físico-químico, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um não alimento, zero de energia vital, portanto, como na classificação do livro do Dr. Soleil – Você sabe se desintoxicar? - um alimento biocídico (bio = vida + cídico = que mata).
O corpo humano não necessita de açúcar refinado. O que ele realmente necessita é de glicose, ou seja, o tijolo básico dos carboidratos. Mas essa glicose pode ser facilmente obtida a partir de uma alimentação balanceada, onde frutas, cereais integrais, legumes e hortaliças são consumidas diariamente. Ao contrário do que dietas como a do Dr. Atkins e a de South Beach preconizam (quando evitam o consumo de carboidratos), a glicose é o principal combustível de ser humano, portanto é muito importante para o seu pleno metabolismo, quando gera energia de crescimento, regeneração, movimento, pensamento e manutenção. Assim, consumida da forma correta, de fontes naturais, que inclusive o organismo precisa digerir para obtê-la, existem tempos e condições que só fortalecem e favorecem o organismo.
Mas, o slogan afirma: "açúcar é energia".
Entretanto, esta é uma citação enganosa, pois na verdade, o correto seria dizer que: "açúcar é uma injeção de glicose na veia, ou seja, superabundância de energia química concentrada.
E aí reside o problema: açúcar refinado é sempre excesso de energia, acima das necessidades reais. E, uma vez ingerido, para onde vai este excesso?
• Depósito de gordura corporal nas vísceras, órgãos, sistemas...
• Maior demanda de energia metabólica (estresse metabólico) para contornar as desarmonias energéticas geradas;
• Envelhecimento precoce, pois a célula só usa o que necessita, todo o resto passa a ser um "estorvo" metabólico;
• Estímulo excessivo do pâncreas;
• Depressão do sistema imunológico, incluindo problemas como doenças repetitivas; • Desmineralização orgânica, incluindo problemas de anemia, dentes e ossos; • Subnutrição pela depressão de enzimas digestivas, portanto pobre aproveitamento e fixação de nutrientes e;
• Problemas digestivos, gases, constipações, etc.
Ao se consumir um produto extremamente concentrado, isolado, será exigido do organismo uma compensação química. Ou seja, serão sequestrados cálcio e magnésio do metabolismo e das reservas. Então, indiretamente, o açúcar "rouba" do organismo depósitos destes minerais, e esta carência de cálcio, magnésio e ferro aumenta quanto maior a ingestão de açúcar. Podemos afirmar então que o açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante, um agente de desarmonização metabólica. Açúcar não é "alimento", mas um "antinutriente".
Lembramos que no consagrado livro de Willian Dufty - Sugar Blues - ele considera o açúcar como uma "droga doce e viciante que dissolve os dentes e os ossos de toda uma civilização".
E o pior, seus efeitos são como o de uma verdadeira droga, lentos, acumulativos e insidiosos, vão minando a saúde dia após dia, ano após ano.
Importante lembrar que todo alimento classificado como carboidrato ou energético, que são os cereais e suas farinhas, as frutas, os legumes e as verduras, são assim denominados porque se transformam em glicose durante seu processo digestivo. Também, uma pequena parte das carnes e até mesmo das sementes se converte em glicose.
Portanto, numa alimentação balanceada e consciente, esta é a rota energética natural de mantemos as necessidades bioquímicas do corpo. Isso explica por que povos antigos não necessitavam de açúcar extra.
Assim, se levarmos em conta que não necessitamos de açúcar extra, tudo o que se consome de açúcar nestes três últimos séculos é excessivo, exagerado, muito além do que o organismo necessita.
Vamos ao bom senso? O mais importante é fazer com que cada indivíduo entenda que a alimentação natural, sem aditivos doces, contém quantidades suficientes de glicose e energia. Não são necessários aditivos adoçantes nem açúcar.
Já que o açúcar refinado existe e é impossível negar seus prazeres, vamos ao bom senso, à criatividade, ao adaptar-se? Nestes tempos de modernidade e high tech, ingerimos muito mais "energia" do que o necessário. Principalmente porque a humanidade está muito menos física, ao contrário, mais sedentária.
E, como estamos falando de uma droga, quem consome muito açúcar torna-se um dependente orgânico, e quanto mais intoxicado, mais deseja açúcar, mais sedentário, porque tende a ter menos força física, emocional e mental. Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, e acreditam que não podem fazer nada sem consumir um pouco de doce.
O Brasil, um dos maiores produtores de açúcar do mundo, tem um problema cultural, pois sua economia iniciou-se pelo cultivo da cana. Infelizmente, o brasileiro consome cerca de 200 gramas de açúcar/dia. Por extensão são cerca de 6 quilos/mês ou 72 quilos/ano.
Portanto, a cada 13 anos a pessoa consome 1 tonelada de açúcar. Então um cidadão brasileiro de 40 anos já fez passar pelo seu organismo algo como 3 toneladas de açúcar.
Referência: "Relatório Orion" - Dr. Márcio Bontempo - L&PM Editores.
REFRIGERANTES:
Segundo pesquisas os refrigerantes contém muito fósforo. E para o organismo ajustar essa dosagem ele se utiliza do cácio. Falta de cálcio = aumento da osteoporose.
O refrigerante é uma bebida rica em:
Corantes;
Conservantes;
Grandes quantidades de açúcar;
Nas versões diet, light e zero (adoçantes artificiais);
Cafeína;
Acidulante.
O consumo freqüente do refrigerante aumenta o risco de: cáries, flatulência (gases), pode agravar quadros de gastrite, diabetes, elevar o nível de triglicérides sanguíneo, causar osteoporose e aumento de peso.
Corantes;
Conservantes;
Grandes quantidades de açúcar;
Nas versões diet, light e zero (adoçantes artificiais);
Cafeína;
Acidulante.
O consumo freqüente do refrigerante aumenta o risco de: cáries, flatulência (gases), pode agravar quadros de gastrite, diabetes, elevar o nível de triglicérides sanguíneo, causar osteoporose e aumento de peso.
Ossos normais e com osteoporose |
No nosso organismo, cada molécula de cálcio está sempre junta com uma molécula de fósforo. São chamados de Gêmeos Metabólicos (cálcio + fósforo). Quando tomamos refrigerante (seja qual for o tipo) ocorre um desequilíbrio. No refrigerante existe muito fósforo e para processar o fósforo, o corpo se utiliza do elemento cálcio. Este uso do cálcio dos ossos pelo organismo para equilibrar o sistema = OSTEOPOROSE.
Refrigerante: Estabilizante ET_XXII, Flavorizante F-I, Conservador P-I, Corante C-II, Umectante U-III, Acidulante H-III, Antioxidante A-I, gás carbônico, açúcar.
http://xa.yimg.com/kq/groups/18803134/1571336204/name/Refrigerante.pdf
Excesso de FERRO:
As carnes são alimentos ricos no nutriente. Alimentos como os pães, bolos e biscoitos, que utilizam os farináceos, também contribuem para aumentar o teor de ferro da dieta.
Esse prejuízo às moléculas acontece porque o ferro atua nas reações químicas de formação dos radicais livres. Por isso, quanto maior a presença de ferro, mais substância o organismo tem para catalisar esse processo. Por conseqüência, também eleva os radicais livres.
Como é difícil mensurar os radicais no organismo, a solução acaba sendo avaliar seus estragos em lipídios, proteínas e DNA, seus principais alvos. “Com o dano, essas moléculas perdem a função”, explica a pesquisadora.
O problema é que estudos têm mostrado uma relação entre o aumento de radicais livres e a maioria das doenças crônicas.
Também já foi comprovado que os lipídios danificados podem resultar em doenças cardiovasculares, pois eles se ligam à parede dos vasos sanguíneos e geram inflamações que favorecem a formação de placas nesses locais.
Como não há um limite máximo de adição de ferro estabelecido na legislação, e no intuito de evitar multas, as empresas exageram na fortificação de ferro para que, ao final do prazo de validade, os alimentos ainda conservem a margem mínima de 4,2 miligramas por 100g de farinha. O estudo analisou três exemplares dos alimentos com ferro mais consumidos pela população estudada. Foram escolhidas unidades das marcas mais vendidas, em seis supermercados de Brasília. Todos os valores se referem a mg de ferro por 100g do alimento.
Texto: Fabiana Vasconcelos
Fonte: Secretaria de Comunicação da UnB
Publicado em: 21/11/2008 -http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=2788
O excesso de ferro no sangue pode ser bastante prejudicial a saúde, provocando doenças cardíacas, câncer, diabetes e artrites. Os principais sintomas do excesso de ferro no organismo são:
Cansaço;
Fraqueza;
Impotência;
Dor abdominal;
Perda de peso;
Dor nas articulações;
Quedas de cabelo;
Alterações nos ciclos menstruais;
Arritmias;
Inchaços;
Atrofia testicular;
Quando o excesso ocorre após os 40 anos, podem surgir: lesões hepáticas e deficiência de testosterona. O acumulo de ferro no organismo pode gerar ainda o envelhecimento precoce devido ao acumulo de radicais livres nas células.
Pode-se observar o excesso de ferro no organismo observando-se os valores da ferritina no hemograma simples. Este exame deve ser realizado anualmente pela população em geral, e duas vezes ao ano por que sofre de hemocromatose, uma doença genética que altera a absorção de ferro no intestino, ou possui casos como este na família.
O tratamento para o excesso de ferro no organismo consiste em alterar hábitos alimentares, e fazer uma doação de sangue, por exemplo. Por vezes, indica-se a toma de aminoácidos.
Confira uma lista com alguns alimentos ricos em ferro por 100g de alimento:
Costelas de porco 3 mg; vitela 3,6mg; cordeiro 2,2 mg; fígado de vitela 10.6 mg ; farinha de peixe 41 mg ; mexilhão cozido 6 mg;
Rim; coração; gema do ovo de galinha 5,87 mg;
Pão de cevada 6,5 mg; pães integrais e enriquecidos; cereais; aveia crua 4,5 mg;
Salsa 3,1 mg; grão-de-bico cozido 1,4 mg; ervilha cozida 1,9 mg; lentilha cozida 2,44 mg; agrião 2,6 mg; beterraba crua 2,5 mg;
Grãos integrais ou enriquecidos; nozes; castanhas; feijão vermelho 7.1 mg; frutas secas;
Melado de cana-de-açúcar; rapadura; açúcar mascavo 4,2 mg;
Paprica 8,7 mg;
chocolate meio amargo 4.4 mg.
Necessidade diária de Ferro (RDA de Ferro)
A quantidade ideal de ferro a ser consumida diariamente é:
Bebês: 7-12 meses: 11 mg;
Crianças 1-3 anos: 7 mg;
Crianças 4-8 anos: 10 mg;
Meninos e meninas 9-13 anos: 8 mg;
Meninos 14-18 anos: 11 mg;
Meninas 14-18 anos: 15 mg;
Homens >19 anos: 8 mg;
Mulheres 19-50 anos:18 mg;
Mulheres > 50 anos: 8 mg;
Gravidas: 27 mg;
Nutrizes: < 18 anos: 10 mg (durante amamentação)
Nutrizes> 19 anos: 9 mg.
Fonte: National Academy of Sciences; Dietary reference Intake for Iron.
http://www.tuasaude.com/sintomas-do-excesso-de-ferro/
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