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Informações: helofontoura@hotmail.com

sábado, 19 de junho de 2010

16 - REFORÇANDO NOSSOS SISTEMAS-Aprenda a combinar nutrientes Visão Quântica do Alimento Salsa pode combater as Doenças do coração Alecrim um remédio poderoso - bom tb para os diabéticos Aroeira Várias ervas na Medicina ayurveda O que fecha o corpo Aumentando a imunidade

 Reforçando nossos sistemas
Visão Quântica do Alimento
Salsa pode combater as Doenças do coração
Alecrim um remédio poderoso - bom tb para os diabéticos
Aroeira
Várias ervas na Medicina ayurveda
O que fecha o corpo ------------------------------------18.09.2010
Aumentando a imunidade ---------------------------- 18.09.2010
Atenção ao sal- alimentos que contém sal - Melhorando ingestão de Potássio 

Aprenda a combinar nutrientes O que estiver em azul não pertence ao texto original.
Todas as substâncias presentes nos alimentos interagem entre si. E, quando isso acontece, elas podem melhorar ou impedir seu aproveitamento pelo organismo

NÓS ACREDITAMOS QUE QUANTO MAIS VARIADA NOSSA ALIMENTAÇÃO EM UM ÚNICO PRATO....MELHOR.Colocamos folhas verdes, legumes, peixes, produtos integrais e na sobremesa:frutas. Parece se uma SUPER refeição toda certinha, né? Sem gorduras, frituras, refrigerantes e doces...
Acreditamos que o organismo se encarrega de absorver todos os nutrientes, e não é bem assim.

A nutricionista Ana Paula Gines Geraldo, responsável técnica pelo Laboratório de Técnica da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), explica que nem todos os nutrientes presentes no alimento são absorvidos na quantidade em que são consumidos. "Eles passam por várias interações durante a digestão que influenciam de maneira positiva ou negativa na sua absorção", explica.

SUBSTÂNCIAS EM AÇÃO
A quantidade de determinado nutriente que está disponível para ser absorvido pelo corpo, na forma em que ele é mais bem aproveitado, é chamada de biodisponibilidade. De maneira mais simples, ela nada mais é do que a capacidade de a substância entrar na célula e cumprir a sua função.
Pelos nossos estudos se o sangue estiver "sujo" as células se aglomeram e não captam de forma correta os nutrientes

"O alimento inicia a digestão na boca e vai para o estômago, onde fica diluído no suco gástrico. 

Depois chega ao intestino, local em que acontece a absorção da maior parte dos nutrientes", esclarece Maria Cecília Corsi, nutricionista especialista em Clínica Nutricional e Dietética e diretora da Essencial Light.

Aprenda a combinar nutrientes
COMO MISTURAR
Quando eles interagem, os resultados podem ser tanto positivos quanto negativos para a saúde. Para entender a diferença, as interações benéficas são aquelas em que determinado nutriente favorece a absorção intestinal, transporte, utilização e armazenamento da outra substância. Já na negativa, o corpo absorve menos do que faria se esses nutrientes fossem consumidos separadamente. Dessa forma, enquanto alguns turbinam a ação de certas substâncias, outros não deixam que o corpo o aproveite para as funções do organismo.

Segue lista dos nutrientes e suas combinações do bem, para você não errar mais na escolha:


Ferro (feijão) + vitamina C (laranja)
A popularidade da dupla feijoada com laranja não é à toa. Essa é, de longe, a combinação mais conhecida, justamente por trazer bons resultados para a sua saúde. "Especialmente em pacientes com anemia. No tratamento é recomendado que eles consumam suplementos com as duas substâncias, além de aliar a ingestão de alimentos que as contenham", explica a nutricionista Daniela Jobst, diretora da NutriJobst.

Segundo a nutricionista Ana Paula, o consumo da vitamina C (ácido ascórbico) aumenta o aproveitamento do ferro não-heme (aquele que é fornecido pelos vegetais) porque o mantém em sua melhor forma de absorção. Por essa razão, é tido como um estimulante da absorção do mineral. Aprendi há alguns anos que o limão solta o ferro do feijão e um profissional da Ayurvédica ensinou a comer abacaxi antes das refeições. Na época ele indicava uma maneira diferente de se alimentar; Primeiro frutas, segundo saladas e por ultimo legumes, carnes, etc Eu me sinto bem .Outra sugestão para unir as duas ações é beber suco de laranja no almoço, em que seja consumido feijão. O abacaxi de sobremesa também é uma alternativa.

Vitamina A (cenoura) + ferro (feijão)
O melhor aproveitamento do ferro acontece porque a vitamina A se une a ele durante a digestão e forma um complexo solúvel, impedindo, assim, que ele se junte a outras substâncias que poderiam prejudicar sua digestão.

A lista de fontes de vitamina A vai além. Podem ser incorporados à alimentação a gema do ovo, damasco, pêssego e as hortaliças de coloração alaranjada (abóbora, cenoura e pimentão amarelo) e verde- escura (acelga, agrião, almeirão, couve, pimentão verde e rúcula). O espinafre é uma boa pedida, já que contém ambos os nutrientes.

Ana Paula Geraldo é quem indica os campeões de vitamina E, pra começar agora a combinação. Anote e não se esqueça de incluí-los no cardápio: cereais como gérmen de trigo, soja, arroz, algodão, milho, girassol e todos os óleos feitos à base deles; amêndoas, nozes e a castanha-do brasil (a antiga castanha-do-pará).

O estado nutricional do indivíduo atrapalha o aproveitamento das substâncias. Uma mulher grávida, por exemplo, absorve mais nutrientes que uma não-gestante

Cálcio (leite) + vitamina D (manteiga, gema de ovo, sol)
A vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino delgado (duodeno e jejuno), em aproximadamente 30% a 40%. "A alimentação com vitamina D ainda ajuda os rins a eliminar o mineral, uma forma eficiente de prevenir a formação de cálculos no órgão", explica Solange de Oliveira Saavedra, nutricionista e gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo e Mato Grosso do Sul (CRN-3). Para abastecer o corpo de cálcio, iogurtes, queijos brancos, tofu e aveia são opções ao leite. Já para a vitamina D potencializar seu efeito, não há essa mesma variedade. As fontes da substância que podem ser ingeridas para esse fim são limitadas. "Os melhores fornecedores nesse caso são os óleos de fígado e peixe e também o próprio fígado, manteiga e gema de ovo. A exposição ao sol é uma ótima forma de conseguir boas doses dessa vitamina", lista Solange. Lembre-se: para o efeito desejado, dez minutos de luz solar são suficientes.

Gorduras (azeite) + vitamina K (brócolis) ou licopeno (tomate)
Quem acha que gorduras são somente aquelas que fazem um tremendo mal à saúde, especialmente a do coração, precisa rever seus conceitos. Mas é claro que quando se fala nelas são as do bem, como as mono e poli-insaturadas. Além de serem benéficas em diversas funções corporais, elas permitem que uma quantidade maior de vitamina K, essencial para a coagulação do sangue, seja incorporada ao organismo.

Os alimentos fontes dessa vitamina são as folhas verdes, como brócolis, repolho, couve e alface, além de nabo, fígado e gema de ovo.

Outra substância favorecida com a ingestão de gorduras é o licopeno, presente em alimentos de tom avermelhado como framboesa, morango, melancia e tomate. Uma dica da nutricionista Daniela Jobst é acrescentar azeite ao molho de tomate, naquela típica macarronada de domingo.

Além da alimentação
Não basta aprender a combinar os nutrientes, é preciso atentar para outros fatores relacionados às interações negativas. O estado nutricional do indivíduo é um dos problemas para o aproveitamento das substâncias. Por exemplo, uma mulher grávida absorve mais nutrientes que uma não-gestante, enquanto o idoso perde mais, já que não possui a mesma quantidade de enzimas digestivas de um adulto jovem. A microbiota intestinal precisa funcionar adequadamente, afinal a absorção das substâncias acontecerá no próprio intestino. Doenças metabólicas (como obesidade e diabetes tipo 2), assim como antibióticos, antiácidos e drogas para perda de peso também mexem com as funções orgânicas, atrapalhando a ação de vitaminas e minerais.

Evite a perda do Cálcio. Falta de cálcio resulta em um tremendo mal para os ossos, podendo levar a osteoporose. E o aproveitamento do mineral fica comprometido quando o ferro entra em ação. "Os dois nutrientes disputam a absorção no organismo e, nesse caso, a competição será mais favorável ao cálcio", analisa a nutricionista Solange Saavedra. O melhor é deixar para consumir as fontes de cálcio fora das refeições principais (almoço e jantar).

Cobre. "O excesso de zinco prejudica a absorção do cobre por competirem pela mesma proteína na mucosa intestinal", explica Karine Daud, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar. O cobre é utilizado pelo organismo na síntese da hemoglobina e do hormônio da adrenalina e na formação de tecidos. Atente-se para não misturar carnes bovinas, aves, leite e derivados (fontes de zinco) com vísceras (fígado e rim), nozes, frutas secas e cereais integrais (que contêm cobre).

Zinco. Esse micronutriente forma uma barreira protetora no organismo contra gripes e resfriados e ajuda no desenvolvimento do aparelho reprodutor. Mas, para não prejudicar seu trabalho, é preciso consumir ferro e cálcio nas quantidades recomendadas (8 g para o primeiro e 1 g para o segundo). Outra substância que, quando consumida em excesso, elimina o zinco é o ácido fólico, presente no fígado, abacate e brócolis. O jeito, então, é apostar no consumo adequado (11 g) de zinco, investindo em ostras, carnes vermelhas magras, iogurtes e cereais enriquecidos com o mineral.

Ferro. O oxalato, substância presente na beterraba, no espinafre e na batata-doce também diminui a absorção do ferro não-heme. Já os taninos, encontrados no chá mate e preto, prejudicam apenas a absorção do ferro heme.


Visão Quântica do Alimento

Como vc. vê o alimento? Profundamente ou superficialmente?
O alimento forma em nós não só a nossa parte material, mas também o nosso lado psicológico e espiritual, porque o alimento que ingerimos interfere na nossa forma de se comportar e de se relacionar.Interessante refletir sobre...se tudo está interligado e os alimentos são parte de um todo...

Para termos essa consciência devemos enxergar o alimento no seu aspecto mais profundo,
ou seja, perceber a sua essência.E não só focarmos nas calorias que eles contém.

Já é completamente comprovado que o tipo de alimentação influencia na saúde não só física de uma pessoa.Um exemplo disso seria a alimentação atual repleta de toxinas que intoxicam o fígado. Uma pessoa com o fígado cansado e que não está mais conseguindo realizar sua função fica com vários sintomas: desde dores musculares ( uma pessoa com dor constante fica estressada e irritada) até tonturas, flatulência, gases, entre muitas outras   ( em disbiose e em cândida tem os vários sintomas). Bom, é fácil imaginar como é a vida de uma pessoa com dores, irritada, mal humorada ....sistema imunológico abaixando e os parasitas aumentando...Vem a vontade de comer açúcar, doces, tudo que deixar o sangue bem ácido. Um sangue ácido...uma pessoa ácida.                                                               
Quando na realidade a pessoa em essência não é assim.                                                                                                                              O tratamento ajuda em problemas emocionais e muitas pessoas não entendem ... mas já tivemos a oportunidade de ver muitos casos de síndrome do pânico, depressão, irritação, estresse crônico que tornavam a vida do portador uma vida infeliz, onde ele se questionava Por que? Desde quando? Eu não era assim! Fazendo milhôes de terapias e na realidade eram parasitas e bactérias ...Pense nisso.                                                                                                               Pense no que vc. come, no que vc. bebe....em tudo o que vc. coloca para dentro do seu corpo que nada mais é que sua primeira casa.
Se o tipo de alimentação mudar, a consciência da pessoa também mudará.

Vale ver a relação do pH e as doenças.

Para que esta verdade tenha força para mudar o mundo é preciso que os consumidores, os produtores de alimentos e os vendedores estejam focados no trabalho que gere o bem comum.

Uma das fontes de felicidade é o"oferecer" para as pessoas. Oferecer não só as coisas materiais, mas o sonho, a alegria de viver, a coragem e a emoção.
 
Os índios norte americanos dizem que "o valor de uma vida é definida pelo quanto a pessoa doou". Vale refletir ...

O Portal de Notícias da Globo

Salsa pode combater as doenças do coração.
Componentes químicos do tempero mais comum da mesa brasileira impedem a formação de coágulos que podem entupir os vasos e causar derrames.
Beatriz Castro -Rio de Janeiro

É notícia boa. E vem das universidades brasileiras: sabores variados e saúde em dia têm tudo a ver. Os pesquisadores não precisaram ir longe para encontrar as primeiras pistas.


No Mercadão de Madureira, na Zona Norte do Rio, o conhecimento é passado de geração em geração. Dona Dirce, dona Olinda, dona Célia, dona Fátima: vidas inteiras dedicadas às ervas brasileiras.

“A salsa serve para tempero e serve para os rins. O chá é um santo remédio para expelir pedras dos rins”, afirma a feirante Fátima Barros.

Que a salsa era boa para os rins, a ciência já sabia. Mas uma pesquisa com moradores do estado do Rio surpreendeu os especialistas do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O farmacêutico Douglas Chaves descobriu o que estava na boca do povo: a salsa, além de diurética, afina o sangue.

“Nós observamos que a população utiliza essa espécie para fins medicinais e, principalmente, para o afinamento do sangue”, conta o farmacêutico.
Será? O jeito foi pesquisar. “Fazemos um processo de extração das substâncias da salsinha através do cozimento da planta realizado sob um aquecimento”, explica o farmacêutico Douglas Chaves.

A pesquisa trouxe uma descoberta sensacional: o tempero mais comum da mesa brasileira pode combater um dos males mais comuns da Humanidade: as doenças cardiovasculares, que atingem hoje 30% da população em todo o mundo.

Os pesquisadores ainda procuram algumas respostas. Qual é a quantidade necessária de salsa para prevenir as doenças circulatórias na população em geral e qual é a dosagem que pode funcionar como remédio para os pacientes com trombose? Na busca das repostas, eles já chegaram a algumas conclusões animadoras.

Componentes químicos da salsa agem na circulação. Eles impedem a formação de trombos, coágulos que podem entupir os vasos e causar derrames.

Flávia faz uma demonstração. Uma amostra de plasma que não teve contato com a salsa fica gelatinosa depois da coagulação. Enquanto isso, o plasma sanguíneo que teve contato com a salsa permanece líquido por um longo tempo. Isso mostra que a salsa inibe a formação dos coágulos. A salsa só deve ser evitada pelas mulheres grávidas, pois pode provocar sangramentos.

“No fundo, nossas avós estavam certas. Estamos mostrando que, realmente, a salsa 'afina' o sangue, serve para melhorar a circulação e prevenir a formação de trombos”, diz a bioquímica Russolina Zingali.

Com as novas descobertas, a salsinha, que todos conhecemos tão bem, pode virar um grande remédio.

“Uma pílula de salsa”, adianta Russolina Zingali.

Eles são muito fáceis de achar, estão em todas as feiras, em qualquer mercado. Afinal, não dá para cozinhar sem os temperos. E o melhor: são baratos. Mas nem sempre foi assim. As especiarias já foram muito cobiçadas. E, acredite, elas tiveram o peso cotado em ouro. Era o tempo dos descobrimentos, e os temperos serviam para conservar os alimentos. Hoje, mais do que nunca, a ciência confirma o imenso valor das especiarias.

E na raiz de todas essas descobertas está a sabedoria popular.

A feirante Olinda Ribeiro Costa é uma apaixonada por temperos. Na feira, ela contou que tem em casa um cantinho com tudo de que precisa.

“Fica no terraço. É um pedacinho que eu adoro”, diz.

No alto, protegido do sol pela caixa d'água, está o cantinho de saúde de dona Olinda. Tem um pouco de tudo.

“É muito bom chegar e pegar um galhinho”, diz dona Olinda.

E, como sempre, as dicas do uso dos temperos para a saúde vão surgindo.

“O alecrim é bom para resfriado porque é expectorante”, explica dona Olinda.

Alecrim contra gripe? E não é que dona Olinda tem toda a razão? A comprovação é feita por uma das melhores universidades do país, a Universidade de São Paulo (USP). A Faculdade de Ciências Farmacêuticas estuda os temperos há mais de 20 anos. E uma das conclusões mais recentes é que o alecrim combate o vírus da gripe. O trabalho foi feito em conjunto com o Instituto Butantã.

“Nós estudamos o vírus da gripe, que é o influenza, e observamos que os extratos do alecrim diminuem a replicação viral”, conta o cientista em alimentos da USP Jorge Mancini Filho.

Tudo na cozinha de dona Olinda leva um pouco de verde. No frango, vai sálvia, alfavaca e alecrim. Mas os poderes dessa planta tão cheirosa não param aí. Em testes com animais, a nutricionista da USP Ana Mara Silva descobriu outras qualidades do alecrim: um remédio poderoso contra as complicações de saúde dos diabéticos.


“Pelos resultados, reduziu o colesterol total, os triglicerídios – que são todas as gorduras, que no diabetes estão muito envolvidas com as doenças do coração”, explica Ana Mara Silva.


No mesmo experimento, o extrato de alecrim preveniu a catarata, as doenças nos rins e na retina, que são comuns nos diabéticos. É por isso que o experiente professor Mancini põe o alecrim no topo da lista de temperos indispensáveis na nossa mesa. “O alecrim é considerado a especiaria, associada a todo o conjunto de outros vegetais, com maior atividade antioxidante. É o campeoníssimo”, afirma.


Todos têm antioxidantes, compostos químicos que combatem os radicais livres, aquelas substâncias que provocam o envelhecimento do corpo.


As descobertas no Mercadão de Madureira, no Rio de Janeiro, não terminaram. A feirante Fátima Barros conta que a mãe, a feirante Célia Diniz da Costa, de 78 anos, criou uma mistura poderosa. Dona Célia, que tem sérios problemas de circulação, diz que se mantém em pé, trabalhando, por causa das ervas que usa em chás e na comida.


Dona Fátima revela os ingredientes do tempero de dona Célia: “Hortelã-pimenta, alfavaca, sálvia, manjerona, aipo, que é o salsão, alho-poró, manjericão e hortelã comum. É o tempero da vovó. Ela usa para temperar frango, carne, arroz, feijão. Lá em casa tudo é feito com isso. É muito difícil alguém ficar gripado”.


O Globo Repórter foi conhecer o segredo do tempero de dona Célia. Na cozinha, todos os temperos são bem lavados. Primeiro, elas põem um pouco de óleo e quatro cabeças de alho. Depois, vão acrescentando os maços de temperos, um a um: hortelã, hortelã-pimenta, sálvia, alfavaca, manjerona, alho-poró e aipo. Para completar, cebola e pimentão vermelho, para dar cor.


“Esse trabalho vale a pena porque gastamos menos horas descascando alho e socando cebola, essa lenga-lenga toda. Já fica tempero para toda a família”, conta dona Célia.


A mistura ainda leva sal. Depois de pronto, o tempero é distribuído em potinhos para toda a família.


“É um potinho para cada um”, diz dona Fátima.


Que é gostoso, ninguém duvida. Mas e os benefícios para a saúde? De Madureira para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O potinho da vovó Célia chegou longe. A professora Gláucia Pastore é uma grande conhecedora dos poderes dos alimentos. Ela fica animada com a riqueza da mistura de dona Célia e destaca as suas propriedades: as vitaminas do Complexo B, as fibras, os antioxidantes.


“Consumindo esse tipo de tempero, a pessoa ganha a manutenção da saúde, mais reforço, mais defesa para enfrentar os diversos sistemas invasivos, microorganismos, doenças contagiosas, infectocontagiosas. A pessoa vai estar mais defendida”, explica a cientista em alimentos.


A professora Gláucia Pastore diz que as qualidades de cada tempero são reforçadas com a mistura. E confirma: dona Célia tem razão quando diz que o tempero ajuda a manter a saúde da família.


Gláucia Pastore revela os temperos que não podem faltar na cozinha brasileira: alho, cebola, alho-poró, sálvia e hortelã. E dá uma última dica: “Geralmente, quando se trata de compostos bioativos, mais importante que a dose é a constância. Então, não importa muito se essa dose não é tão igual entre os dias. O importante é que todos os dias se faça uso um pouquinho”.


http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1021377-16619,00-SALSA+PODE+COMBATER+AS+DOENCAS+DO+CORACAO.html


Aroeira
Árvore tem tradição na medicina popular do Nordeste. Horta medicinal ajuda brasileiros a trocar remédios químicos por naturais.


As civilizações mais antigas já buscavam na natureza os remédios para curar suas doenças. Mas a imensa farmácia que brota na terra não oferece matéria-prima apenas para fazer pomada, xarope, tintura, elixir, sabonete. Em verso, fica mais fácil ensinar que a aroeira do sertão cura ferida e inflamação. E, mais do que uma rima, essa é uma verdade científica.
Utilizada na higiene íntima e no pós-parto, a aroeira ganhou amparo científico e hoje os médicos já prescrevem.
Da poderosa planta são extraídos dois medicamentos. "Um é um xarope, que nós chamamos de elixir. O segundo é uma pomada para problemas ginecológicos", diz o doutor em agronomia Sérgio Horta Mattos, da Universidade Federal do Ceará (UFC).


Outro remédio cantado em verso e prosa é o alecrim. Olha ele aqui de novo.
Da folha é extraído um óleo essencial, onde está concentrado o princípio ativo: o timol, um poderoso antisséptico natural. A planta é usada na fabricação de três produtos.


"Fazemos um antisséptico bucal; um sabonete, que serve para problemas de pele; e também uma tintura, que tem função antisséptica para ferimentos", conta Sérgio Horta Mattos.


O alecrim combate uma série de problemas de pele e outros que incomodam bastante. É bom para acabar com a frieira e até o chulé. "Pano branco, impinge, frieira, mau cheiro dos pés, das axilas, para acne, seborreia, caspa", descreve o doutor em agronomia.


Aroeira, alecrim, confrei. O povo já sabia e a ciência só confirmou. Hoje as mudas das 40 plantas mais usadas na medicina popular são repassadas para cerca de 50 Farmácias Vivas no Ceará, uma retribuição aos ensinamentos colhidos em aldeias, quilombos, junto a rezadeiras, curandeiros, aos moradores mais antigos do interior.


"A informação era sistematizada, e as plantas eram selecionadas para estudo", diz a engenheira agrônoma Francisca Simões Cavalcanti, da UFC.


Professora da UFC e doutora em química de produtos naturais por profissão e poeta por vocação, Mary Anne Bandeira, há mais de 20 anos se dedica a estudar e a propagar o uso das plantas medicinais. Ela coordena o Projeto Farmácia Viva, que leva medicamentos naturais e ensina o poder das plantas aos cearenses.


"Nós cientistas aprendemos muito mais do que ensinamos", avalia a cientista, que teve um excelente professor. É impossível falar sobre plantas medicinais no Ceará e no Nordeste brasileiro sem mencionar um pioneiro, um semeador de conhecimentos extraídos da natureza desde os anos 60: o professor Francisco José de Abreu Matos deixou para sempre o nome gravado entre os grandes pesquisadores que souberam aliar a ciência à sabedoria popular.


O professor Matos morreu há um ano. Da terceira geração de farmacêuticos, ele plantou a semente das Farmácias Vivas que hoje estão em 28 municípios do Ceará e servem de modelo para o país.


O horto matriz, único banco de plantas medicinais do país, também é herança do professor Matos. No local, cada planta tem a certificação botânica: a garantia de que foi cientificamente identificada e os efeitos das substâncias ativas foram comprovados.


"Eu costumo dizer que o horto matriz foi o casamento feliz entre o saber popular e o saber científico", constata Francisca Simões Cavalcanti.


A mais recente Farmácia Viva foi implantada em uma das comunidades mais pobres da capital cearense, no bairro Jangurussu, periferia de Fortaleza. As crianças cuidam dos canteiros, onde cerca de 800 famílias da região podem buscar as plantas com efeitos medicinais. Muita eficácia e baixíssimo custo. Os moradores vibram com a novidade.


"O remédio da Farmácia Viva é muito melhor do que o da farmácia comum porque a gente faz com as próprias mãos e dá resultado", comenta a dona de casa Maria Lucimar Teixeira.


Em Horizonte, município da Região Metropolitana de Fortaleza, as plantas medicinais
encontraram um terreno fértil. Os canteiros se multiplicam por quatro hectares, onde crescem dezenas de espécies diferentes. A matéria-prima dá e sobra para manter o pequeno laboratório. No local são fabricados 14 tipos de produtos fitoterápicos. Todas as fórmulas foram desenvolvidas pela UFC. Mas os pesquisadores enfrentam um novo desafio: quando a ciência comprova o poder das plantas, a natureza mostra que está seriamente ameaçada.


Os pesquisadores já deram o sinal de alerta: o país com uma das maiores biodiversidades do mundo corre o risco de ver desaparecer de suas matas algumas das principais plantas medicinais. É o caso da aroeira, que já foi muito comum por todo o semiárido brasileiro, principalmente na Caatinga, e hoje está em extinção. A fama da árvore – de madeira pesada e resistente, muito usada na construção de casas e na fabricação de móveis – foi como uma sentença para a aroeira. Se a árvore sumiu das matas, o remédio é plantar. Agrônomos foram convocados para estudar o ciclo da aroeira e ensinar a cultivar as mudas.


"Nós desenvolvemos uma tecnologia que não precisa de duas coisas. Primeiro, esperar que a aroeira vire uma árvore, o que demora cerca de 20 anos. Segundo, não vamos matar a planta de forma nenhuma", revela Sérgio Horta Mattos.


Os cientistas descobriram que o princípio ativo encontrado na entrecasca da aroeira é o mesmo que está no broto da planta. "Essas substâncias têm um poder antiinflamatório e adstringente muito grande. E essas mesmas substâncias estão na mesma concentração do broto", diz Sérgio Horta Mattos.


E pensar que outras plantas que a ciência nem sequer estudou já estão ameaçadas. "É um exemplo importante. Outras árvores como o cumaru e o juazeiro também estão nesta lista das plantas vulneráveis ou extintas", alerta Mary Anne.


Para a aroeira ameaçada depois de tanto socorrer a população, os versos de agradecimento: "Aroeira do sertão, em nossas mãos servistes de experiência. Agora tu és ciência, a ti a nossa gratidão", declama a doutora em química.

Não é em absoluto minha pretensão falar de todas as ervas, mesmo porque na Medicina ayurveda, ( a segunda que conheci, depois da acupuntura ) eles utilizam mais de 500 ervas. Uma das coisa que o meu corpo gostou  foi com o sistema de alimentação começando pelas frutas, sigo até hoje. Em alimentação sigo também o que aprendi com minha médica de homeopatia: Comer alimentos que tenham as cinco cores, pois cada cor contém elementos específicos e .... alimentos da época e regionais. A idéia aqui é a de repassar as inúmeras possibilidades que temos para nos ajudar. Muitas pessoas perdem a esperança ao escutar: Vc. está com uma doença incurável....Jamais perca a esperança!!!!!!

Medicina indiana utiliza mais de 500 ervas
Gengibre, que pode ser encontrado no Brasil, age contra as doenças respiratórias.
Francisco JoséPune, Índia


Talvez nenhuma outra medicina use tanto as plantas como a medicina tradicional indiana, conhecida como ayurveda, a ciência da vida. Muitos vão buscar tratamento na cidade indiana de Pune.


A equipe do Globo Repórter acompanhou a médica ayurvédica Sonali Shinde e uma aluna brasileira dela, Joana Rodrigues, na feira. Logo que chega ao mercado, a médica vai identificando todas as ervas. Mais de 500 podem ser usadas nesse tipo de medicina.


Logo fomos apresentados ao amalaki. Parece uma ameixa, mas não tem no Brasil. É muito valorizado na ayurveda por ter cinco sabores em uma só fruta: é doce, amargo, azedo, apimentado e adstringente. Só não é salgado.


Mas no mercado de Pune é possível encontrar produtos bem conhecidos dos brasileiros. Um produto que tem muito no Brasil, o gengibre, é da maior importância na medicina ayurveda.


“Quando cozinhamos os legumes, usamos gengibre. Ele digere as toxinas no corpo e age contra as doenças respiratórias, como a sinusite”, diz a médica Sonali Shinde.


A doutora explica que a hortelã age contra o que a medicina indiana chama de vata, a força do ar: reduz dores e gases abdominais e por isso acompanha bem as comidas mais pesadas.


“O abacaxi é ótimo para melhorar o tecido sanguíneo, mais especificamente o plasma. E é ótimo também para eliminar vermes e lombrigas. Então, mesmo como medida preventiva, de vez em quando deve-se comer abacaxi”, orienta Joana Rodrigues.


As cenouras, que na Índia são avermelhadas, são usadas nos doces.


“A goiaba tem uma propriedade adstringente também. Tudo o que é adstringente fecha as glândulas salivares. Então, paramos de ter vontade de comer mais. Por isso, é ótima para depois das refeições”, diz Joana Rodrigues.


Feitas as compras, doutora Sonali Shinde nos convidou para ir até a casa dela. Ela preparou a refeição com os produtos que comprou na feira.


Enquanto elas preparavam o almoço, fomos conhecer os alimentos mais importantes para a ayurveda, que ajudam a conseguir uma saúde perfeita. Podem ser consumidos por qualquer tipo de pessoa, em qualquer estação.


O arroz, cultivado em 60 dias, deve ser consumido um ano depois da colheita. Feijão mungo, um tipo de feijão verde, comum na Ásia, é de fácil digestão. E também passas pretas, mel, romã, abóbora – que no Nordeste tem o nome indígena de jerimum – e amalaki – a fruta dos cinco sabores, único desses alimentos que não tem similar no Brasil.


“Ela é rejuvenescedora. Mesmo cozida e seca, não perde a vitamina C. E tem cem vezes mais vitamina C que a laranja”, ressalta Sonali Shinde.


Depois, sobre folhas de bananeira, Sonali Shinde e Joana Rodrigues foram servindo a refeição. Um pouco de sal, limão, uma pasta de pimenta, romã, pão indiano. Mais uma vez, sabores variados.


Na Índia, a refeição começa pela sobremesa. E tem que ser com a mão direita. No início da refeição, o doce tira a fome mais intensa. Mas tem ainda algo curioso: soro de leite de uma vaca feliz. É isso mesmo: os indianos dizem que, para o leite ser bom, a vaca tem que viver solta, nos campos e nunca confinada.


Espinafre com queijo branco, arroz com um pouco de manteiga cozida em cima e batata com gengibre, alho, pimenta e coentro.


“É uma refeição completa para uma pessoa ativa. Ela tem todos os seis gostos, é equilibrada. Você não come apenas arroz, não come só trigo, ou apenas comida crua. A ayurveda não aconselha isso. Um pouco de cada coisa é bom para o seu corpo”, ressalta Sonali Shinde.


Para quem está acostumado a comer carne é um pouco difícil. Mas uma recomendação da medicina indiana serve para todos: sempre que der, deixe de lado as comidas prontas.


“Cozinhe só o que você precisa e coma em seguida. Este é o mantra da saúde”, define Sonali Shinde.

IMUNIDADE

O QUE FECHA O CORPO
Se você fosse uma casa, o sistema imunológico seria ao mesmo tempo portão, cerca, tinta, verniz, telhado, janela, cachorro bravo, alarme, grama, jardineiro, árvores, poço, chave, luz - tudo o que protege a casa permitindo que ela funcione. A imagem do cão de guarda combina. Os pedestres pacíficos ele só olha com o rabo do olho. Aos barulhentos ele reage latindo e rosnando. Os que ousam invadir, ele morde.

A imunidade ainda é um cestinho de perguntas sem resposta para a medicina ocidental.

Anatomicamente ela depende de glândulas, gânglios, células e fluidos que limpam o organismo e reciclam nossa matéria orgânica.

Quimicamente ela pode ser reforçada ou arrasada por substâncias as mais diversas, inclusive algumas que produzimos dentro do corpo sem saber.
Por exemplo: se eu como muito chocolate fico cansada, mas a culpa não me deixa descansar, então começo a arranjar coisas para fazer quando na verdade não queria fazer nada. O chocolate, o cansaço e o stress de não descansar provocam mais oxidação no organismo, donde mais cansaço, irritabilidade, mau humor, desejo de compensações... Isso tudo vai abrindo brechas na cerca da casa, raspando a tinta, quebrando as telhas, deixando o cão sonolento... e no dia seguinte acordo com herpes.

COMO AUMENTAR A IMUNIDADE?
A imunidade faz parte da nossa energia vital. A gente ri, fala, chora, dorme, anda, tem fome, tem frio, e de alguma forma a imunidade está sempre envolvida. Por isso a medicina chinesa trata dela privilegiando alimentos e ervas que reforçam o princípio vital, o Chi e o sangue:
carne de galinha, codorna, ganso, tartaruga e boi;
rim de boi e carneiro;
fígado de boi, vitela, carneiro e porco;
leite cru de ovelha;
queijo fresco de vaca, cabra ou ovelha (mas quem tem candidíase, alergia, asma, coriza, sinusite e propensão ao câncer não deve comer laticínios);
ovo de galinha e pomba;
anchova, ostra;
germe de trigo, painço, cevada;
feijão azuki;
beterraba, nabo, inhame, batata-doce, berinjela;
repolho, agrião, espinafre, mostarda, cebolinha verde, coentro, hortelã, manjericão;
cebola, gengibre, noz-moscada, louro, erva-doce, orégano, sal, alcaparra;
castanha portuguesa, pêssego, uva.

* Redução da ingestão de sal (cloreto de sódio)

Limitar a ingestão diária de sódio ao máximo de 2,4 g de sódio ou 6 g de cloreto de sódio (uma colher de chá). Esse total deve incluir o sódio contido nos alimentos naturais e manufaturados. O sal é considerado um fator importante no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial. Sua restrição também está associada a uma redução da mortalidade por acidente vascular, encefálico e regressão da hipertrofia ventricular esquerda (aumento da musculatura do ventrículo esquerdo do coração).

Na prática, devem ser evitados alimentos enlatados, conservas, embutidos e defumados. Utilizar o mínimo de sal no preparo dos alimentos, além de evitar o uso de saleiro à mesa, durante as refeições.

São exemplos de alimentos ricos em sal:
1. Sal de cozinha (cloreto de sódio) e temperos industrializados;
2. Alimentos industrializados10 (ketchup, mostarda, molho shoyu, caldos concentrados); Embutidos (salsicha, mortadela, lingüiça, presunto, salame, paio);
3. Conservas (picles, azeitona, aspargo, palmito);
4. Enlatados (extrato de tomate, milho, ervilha);
5. Bacalhau, carne seca, defumados;
6. Aditivos (glutamato monossódico) utilizados em alguns condimentos e sopas de pacote;
7. Queijos em geral.

* Aumento da ingestão de potássio

É recomendável que a ingestão diária de potássio fique entre 2 e 4g, contidos em uma dieta rica em frutas e vegetais frescos.

A ingestão do potássio pode ser aumentada pela escolha de alimentos pobres em sódio e ricos em potássio (feijão, ervilha, vegetais de cor verde-escuro, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas,  e laranja).

Existe a possibilidade de o potássio exercer efeito anti-hipertensivo, ter ação protetora contra danos cardiovasculares e servir como medida auxiliar em pacientes submetidos a terapia com diuréticos - que expoliam o potássio, desde que não existam contra-indicações.

 Em exercícios tem uns exercícios MUITO bons. Colocado em 30.01.2011 um exercício bem bacana.

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